Início » 18-05-2024 » Sobe para 22 o número de candidatos presos por crime eleitoral, diz TSE
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Sobe para 22 o número de candidatos presos por crime eleitoral, diz TSE
Balanço divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostra que, até as 11h27, 22 candidatos e 226 eleitores foram presos por crimes eleitorais. A maior parte dos detidos está no Rio de Janeiro, que teve 10 candidatos presos e 45 eleitores.
Ao todo, foram registradas 990 ocorrências, sendo 144 delas relativas a candidatos que não foram presos e 598 ligadas a eleitores que também não foram detidos.
Nos casos com prisão, a maior parte dos candidatos foi detida por boca de urna, com oito registros. Quatro foram detidos por fornecimento ilegal de alimentos e três por compra de votos.
Em relação aos eleitores, o maior número de detidos também diz respeito à boca de urna, com 144. O segundo delito que mais levou à detenção foi a divulgação de propaganda, que é ilegal no dia da eleição. Nesta modalidade foram registradas 36 prisões.

Joel Rodrigues/Folhapress
Presidente do TSE , ministro Dias Toffoli, durante coletiva sobre andamento das eleições
Presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, durante coletiva sobre andamento das eleições
URNAS
O balanço do TSE mostra que 1.869 urnas eletrônicas foram substituídas por apresentarem algum tipo de defeito, o que representa 0,38% do total. Nas eleições passadas, ao longo de todo o dia de votação, 0,72% das urnas precisaram ser trocadas. Além disso, duas seções eleitorais estão usando urnas de lona e promovendo a votação manual.
BIOMETRIA
O presidente do TSE, Dias Toffoli, disse acreditar que o sistema de identificação biométrico, através da impressão digital, não deve atrasar o processo eleitoral.
Ele destacou que no Distrito Federal, onde 100% dos eleitores estão sendo identificados pelas digitais, há casos pontuais em que houve demora, mas num número incapaz de atrasar todo o processo.
Toffoli disse que nem todos os eleitores e mesários estão acostumados com o sistema e fez uma comparação com um automóvel. "Quando se compra um carro novo às vezes não se sabe onde liga a luz ou abre o tanque de combustível, mas tudo isso faz parte do aprendizado", disse.
SELFIES
Em relação a casos de eleitores que estão postando selfies supostamente feitas no ato da votação, Toffoli disse que os casos precisam ser investigados. Apesar disso, destacou que a preocupação da Justiça Eleitoral não está ligada à "vaidade", mas à possibilidade de eleitores registrarem seu voto por algum tipo de coação ou como prova para a venda do sufrágio.
"O que mais preocupa não é a vaidade, é aquela situação que a pessoa é coagida a levar um elemento de prova a quem a coagiu para mostrar que ela votou. Por isso a Justiça não deixa levar máquina (...) um selfie é mais vaidade, mas analisaremos e aprimoraremos as maneiras de fazer esse controle", disse.
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