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“A confirmação ou descarte será feito pelo exame laboratorial (que deve sair sábado pela manhã). Não se trata de uma simulação. [...] Uma das medidas fundamentais é a capacidade de fazer a notificação e monitoramento do suspeito e de seus contactantes. Se isso não for feito, a gente tem uma situação fora de controle”, justificou o ministro.
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Bah foi encaminhado para a Fiocruz, no Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (10). O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) é a unidade de referência no país. Amostras de sangue do paciente foram levados para laboratório do Instituto no Pará.
Monitoramento
Ao
todo 64 pessoas que tiveram contato com o paciente estão sendo
monitoradas. Quatro dividiam a residência com o religioso e outras 60
estão entre pacientes e corpo médico da UPA, em Cascavel. Apenas três
tiveram contato mais próximo com o homem, em nenhum caso houve troca de
fluido corporal, a forma de propagar o vírus ebola.
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Missionário
de 47 anos, que veio da Guiné, na África, chega ao Instituto Nacional
de Infectologia Evandro Chagas (Fiocruz). Foto: Futura Press
“Embora o risco seja muito baixo no nosso país,
nos não podemos ignorar a gravidade e a necessidade de estarmos
preparados. Muitos poderão chegar ao Brasil no período de incubação e
por isso é importante fazer este monitoramento que estamos fazendo, como
não aconteceu em outro país [em referência aos Estados Unidos, cujo sistema de saúde liberou um paciente infectado]”.
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Segundo
o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, o
paciente foi primeiramente atendido na Unidade de Pronto Atendimento
Brasília, em Cascavel (PR), na quinta(9), no período da tarde. O homem,
de 47 anos, vindo da Guiné, com escala em Marrocos, chegou ao Brasil no
dia 19 de setembro. Ele relatou que na quarta (8/10) e na manhã de
quinta (9/10) teve febre.
Ajuda humanitáriaO
ministro também informou que o Brasil para a ONU ao liberar recursos
para ajudas humanitárias em Guiné, Serra Leoa e Libéria, países que
estão no epicentro da epidemia."Além dos 500 mil dólares, logo no início
da epidemia, vamos enviar mais dez kits - cada um tem potencial para
atender 500 pessoas durante 3 meses”, disse.O Brasil também vai doar alimentos parta os países: 6.400 toneladas de arroz beneficiados , no valor de R$ 6.316.360, e 4.600 toneladas de feijão, no valor de R$ 7.172.320.