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Monitoramento de paciente com suspeita de ebola não é 'test drive', diz ministro

Homem originário da Guiné apresentou estado febril em Cascavel (PR) e está sendo monitorado em hospital no Rio de Janeiro; resultado do exame sai nesta sábado pela manhã

O paciente Souleymane Bah, internado no Rio de Janeiro com suspeita de ebola, não apresenta febre, hemorragia, nem vômito. Exceto o estado febril da quinta-feira (9), nenhum dos sintomas foi apresentado em nenhum momento. Mesmo assim, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou, em coletiva de imprensa, que o monitoramento é necessário e segue padrões e critérios internacionais epidemiológicos.
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“A confirmação ou descarte será feito pelo exame laboratorial (que deve sair sábado pela manhã). Não se trata de uma simulação. [...] Uma das medidas fundamentais é a capacidade de fazer a notificação e monitoramento do suspeito e de seus contactantes. Se isso não for feito, a gente tem uma situação fora de controle”, justificou o ministro.
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Bah foi encaminhado para a Fiocruz, no Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (10). O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) é a unidade de referência no país. Amostras de sangue do paciente foram levados para laboratório do Instituto no Pará.
Monitoramento
Ao todo 64 pessoas que tiveram contato com o paciente estão sendo monitoradas. Quatro dividiam a residência com o religioso e outras 60 estão entre pacientes e corpo médico da UPA, em Cascavel. Apenas três tiveram contato mais próximo com o homem, em nenhum caso houve troca de fluido corporal, a forma de propagar o vírus ebola.
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Missionário de 47 anos, que veio da Guiné, na África, chega ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (Fiocruz). Foto: Futura Press
“Embora o risco seja muito baixo no nosso país, nos não podemos ignorar a gravidade e a necessidade de estarmos preparados. Muitos poderão chegar ao Brasil no período de incubação e por isso é importante fazer este monitoramento que estamos fazendo, como não aconteceu em outro país [em referência aos Estados Unidos, cujo sistema de saúde liberou um paciente infectado]”.
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Segundo o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, o paciente foi primeiramente atendido na Unidade de Pronto Atendimento Brasília, em Cascavel (PR), na quinta(9), no período da tarde. O homem, de 47 anos, vindo da Guiné, com escala em Marrocos, chegou ao Brasil no dia 19 de setembro. Ele relatou que na quarta (8/10) e na manhã de quinta (9/10) teve febre. 
Ajuda humanitáriaO ministro também informou que o Brasil para a ONU ao liberar recursos para ajudas humanitárias em Guiné, Serra Leoa e Libéria, países que estão no epicentro da epidemia."Além dos 500 mil dólares, logo no início da epidemia, vamos enviar mais dez kits - cada um tem potencial para atender 500 pessoas durante 3 meses”, disse.
O Brasil também vai doar alimentos parta os países: 6.400 toneladas de arroz beneficiados , no valor de R$ 6.316.360, e 4.600 toneladas de feijão, no valor de R$ 7.172.320.
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