Após crime, aluno se matou; a polícia não divulgou detalhes da tragédia, mas testemunhas falaram em ao menos sete feridos

Um estudante abriu fogo nesta sexta-feira (24) em uma escola secundária no Estado de Washington, oeste dos Estados Unidos, ferindo várias vítimas antes de se matar com uma arma, afirmou o jornal Seattle Times.

Fotos: Escola é alvo de tiros no norte de Seattle, Estados Unidos

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A polícia não divulgou detalhes do caso, mas há relatos de que até sete pessoas foram feridas. Emissoras de TV locais informaram que duas vítimas estavam sendo levadas de helicóptero para um hospital. Imagens ao vivo do local mostram estudantes sendo retirados da Marysville-Pilchuck High School em Marysville, perto de Everett.

Tiros foram disparados perto refeitório da escola e, pro causa disso, alunos teriam se trancado em salas de aula, de acordo com um professor que falou ao site KIRO. Ayn Dietrich, porta-voz do FBI em Seattle, disse que a agência estava enviado equipe para o local a fim de ajudar as autoridades na investigação.

Quatro dos feridos foram levados de ambulância para a Providence Regional Medical Center, em Everett, incluindo um com ferimento na cabeça. Segundo porta-voz da Harborview Medical Center, uma vítima estava sendo encaminhada para lá.

Mais de uma hora após o tiroteio e a polícia verificava sala por sala, marcando os locais revistados com uma fita. Os oficiais teriam encontrando estudantes e funcionários que se esconderam sozinhos ou em pequenos grupos. Alguns alunos foram tirados da escola e encaminhados para fora com as mãos para cima. Outros foram orientados a permanecer dentro das salas de aula.

Aterrorizados, alguns pais seguiram da vizinha Shoultes Gospel Hall até a escola. Mas a polícia está pedindo para que os responsáveis tentem não se aproximar do colégio. Uma aluna de 17 anos disse a NBC News que seu irmão, um calouro, informou por mensagem de texto que um estudante abriu fogo na cafeteria do colégio.

"Estava em minha sala quando alguém acionou o alarme de incêndio e nós pensamos que era uma simulação. Então corremos para fora, mas nos disseram para voltar para uma sala de aula", relatou a estudante Cindy Rodriguez. "Estamos com medo".

O professor Keri Austin disse que o diretor "veio pelo alto-falante duas ou três vezes apenas nos dizendo que havia um tiroteio e para ficarmos trancados."

"Faz cerca de 25 minutos que ouvimos isso", disse Austin.

O Distrito Escolar de Marysville disse por meio de comunicado que "Marysville Pilchuck High School está atualmente bloqueada devido a uma situação de emergência. A polícia e serviços de emergência responderam aos pedidos de socorro. Vamos continuar divulgando informações em cooperação com as autoridades policiais".

Jery ​​Holston tem dois filhos na escola e tenta se comunicar por telefone celular com eles. Ambos estão bem, segundo ele. Adam acabou de entrar no colégio e Kayliegh já estuda no local há mais tempo.

Segundo Holston, Adam ligou na manhã desta sexta gritando: "Papai, papai, depressa, alguém está atirando. Por favor, venha". Ele disse que seu filho correu e se escondeu do lado de fora em uma quadra.

Jery ​​estava em Stanwood no momento dos disparos e seguiu direto para a escola onde o filho estuda.

"Meu coração foi parar no estômago. Como pai, este tem sido o maior maior medo desde que meus filhos foram à escola, que algo assim pudesse acontecer."

O mais recente tiroteio em escola na região aconteceu em Seattle Pacific University, onde um atirador matou um estudante e feriu outros dois no dia 5 de junho.