"A partir de agora, me responsabilizo pelo que acontecer", garantiu.

 

A prioridade do técnico é estabilizar a parte emocional do grupo, e tentar implantar seu trabalho rapidamente, para tirar a equipa das proximidades da zona da degola.Para o treinador, o momento ruim do time no Campeonato Brasileiro cria um nervosismo para o grupo, mesmo em uma competição diferente.

 

"O atleta se entrega, os resultados não acontecem, e isso acaba gerando certo pânico. É algo natural. Convivi com isso no ano passado e sei como é difícil", lembrou o técnico, que trabalhou na campanha do Fluminense, que ficou entre os quatro últimos do Brasileirão de 2013 e só se livrou do rebaixamento após uma decisão do STJD.

 

"Vamos tentar identificar e atacar as causas o mais rápido possível: estabilizar o emocional para que o time possa render mais", completou.

 

Outro 'problema' de Dorival Junior no Palmeiras é a legião de jogadores latinos que chegaram ao clube durante a passagem de Ricardo Gareca. São quatro argentinos (Tobio, Allione, Mouche, Cristaldo), além de dois uruguaios (Victorino e Eguren), um paraguaio (Mendieta) e o chileno Valdivia. Para o comandante, nada fora do normal.

 

"O Palmeiras está bem servido, e eu trabalhei no Internacional com quatro argentinos que foram grandes profissionais. É natural um período de adaptação para que eles passem a render tudo que o Palmeiras precisa", minimizou.